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Cronologia

A cronologia (do grego chronos, tempo, + logos, estudo) é a ciência cuja finalidade é a de determinar as datas e a ordem dos acontecimentos - históricos, principalmente - descrevendo-os e agrupando-os numa sequência lógica. Esta disciplina insere-se numa ciência maior, que é História.

Durante muitas décadas, o tempo do historiador foi reduzido à cronologia, ou seja, o fundamental era datar os tempos em dias, meses, anos décadas e séculos, estabelecendo uma noção de tempo puramente cronológica.

Idade dos Metais


Denomina-se Idade dos Metais o período marcado pelo início da fabricação de instrumentos metálicos. O ser humano começava a dominar, ainda que de maneira rudimentar, a técnica da fundição. A princípio, utilizou como matéria prima o cobre, o estanho e o bronze (uma liga de estanho), metais cuja fusão é mais fácil. Com o uso de forjas e foles, a metalurgia melhorou e se diversificou, atingindo o ferro, um dos metais que necessita de técnicas mais aprimoradas para ser aproveitado, pois requer uma temperatura muito elevada para a sua fusão. O ferro era usado principalmente para a fabricação de armas.

As esculturas também foram bastante comuns no período e eram feitas de barro com moldes de cera.

Nesse período, o crescimento da população se acentuou em algumas regiões do planeta. As pequenas comunidades foram se desenvolvendo. Algumas delas passaram a dominar grandes extensões de terra e outros grupos. Surgiram, assim, as primeiras cidades, principalmente no cruzamento de caminhos naturais. Algumas dariam origem às mais significativas civilizações da história da humanidade.

A Idade dos Metais ocorreu na pré-história no período neolítico, onde iniciou-se a fabricação de armas e o surgimento da escrita.

Arte rupestre

Arte rupestre, pintura rupestre ou ainda gravura rupestre, é o nome que se dá às mais antigas representações pictóricas conhecidas, as mais antigas datadas do período Paleolítico Superior (40.000 a.C.) gravadas em abrigos ou cavernas, em suas paredes e tetos rochosos, ou também em superfícies rochosas ao ar livre, mas em lugares protegidos, normalmente datando de épocas pré-históricas.

Na vida do Homem pré-histórico tinham lugar a Arte e o espírito de conservação daquilo de que necessitava. Estudos arqueológicos demonstram que o Homem da Pré-História (a fase da História que precede a escrita) já conservava, além de cerâmicas, armas e utensílios trabalhados na pedra, nos ossos dos animais que abatiam e no metal. Arqueólogos e antropólogos datando e estudando peças extraídas em escavações conferem a estes vestígios seu real valor como "documentos históricos", verdadeiros testemunhos da vida do Homem em tempos remotos e de culturas extintas.

Prospecções arqueológicas realizadas na Europa, Ásia e África, entre outras, revelam em que meio surgiram entre os primitivos homens caçadores os primeiros artistas, que pintavam, esculpiam e gravavam, demonstrando que o desejo de expressão através das artes é inerente ao ser humano. A cor na pintura já era conhecida pelo Homem de Neandertal. As "Venus Esteatopígicas", esculturas em pedra ou marfim de figuras femininas estilizadas, com formas muito acentuadas, são manifestações artísticas das mais primitivas do "Homo Sapiens" (Paleolítico Superior, início 40000a.C) e que demonstram sua capacidade de simbolizar. A estas esculturas é atribuído um sentido mágico, propiciatório da fertilidade feminina e ao primeiro registro de um sentimento religioso ou de divindade, o qual convencionou-se denominar de Deusa mãe, Mãe Cósmica ou Mãe-terra.

Não é menos notável o desenvolvimento da pintura na mesma época. Encontradas nos tetos e paredes das escuras grutas, descobertas por acaso, situadas em fundos de cavernas. São pinturas vibrantes realizadas em policromia que causam grande impressão, com a firme determinação de imitar a natureza com o máximo de realismo, a partir de observações feitas durante a caçada. Na Caverna de Altamira (a chamada Capela Sistina da Pré-História), na Espanha, a pintura rupestre do bisonte impressiona pelo tamanho e pelo volume conseguido com a técnica claro-escuro. Em outros locais e em outras grutas, pinturas que impressionam pelo realismo. Em algumas, pontos vitais do animal marcados por flechas. Para alguns, "a magia propiciatória" destinada a garantir o êxito do caçador. Para outros estudiosos, era a vontade de produzir arte.

Qualquer que seja a justificativa, a arte preservada por milênios permitiu que as grutas pré-históricas se transformassem nos primeiros museus da humanidade.

Objetivo e temas

Considera-se arte rupestre as representações sobre rochas do homem da pré-história, em que se incluem gravuras e pinturas. Acredita-se que estas pinturas, cujos materiais mais usados são o sangue, saliva, argila, e excrementos de morcegos (cujo habitat natural sâo as cavernas),[1] têm um cunho ritualístico. Estima-se que esta arte tenha começado no Período Aurignaciano (Hohle Fels, Alemanha), alcançando o seu apogeu no final do Período Magdaleniano do Paleolítico.

A importância da estudo da arte rupestre deve-se, não tanto à interpretação das figuras existentes, mas antes obter um entendimento dos motivos e contextos que levaram uma comunidade a usar muito do seu tempo e esforço na execução da dita arte rupestre. Como estas sociedades primitivas se extendem no tempo e na sua essência são consideravelmente diferentes das nossas vivências actuais, o estudo da arte rupestre de forma ciêntifica permite analisar o comportamento do homem em contextos muito díspares, pelo que acaba por ser de certa forma um estudo transdisciplinar entre a psicanálise, a antropologia e o nosso próprio conceito de arte.

Normalmente os desenhos são formados por figuras de grandes animais selvagens, como bisões, cavalos, cervos entre outros. A figura humana surge raramente, sugerindo muitas vezes actividades como a dança e, principalmente, a caça, mas normalmente em desenhos esquemáticos e não de forma naturalista, como acontece com os dos animais. Paralelamente encontram-se também palmas de mãos humanas e motivos abstratos (linhas emaranhadas), chamados por Henri Breuil de macarrões.

Nos sítios espalhados pelo mundo, é padrão encontrar, além dos desenhos parietais, figuras e objetos decorativos talhados em osso, modelados em argila, pedra ou chifres de animais.

Descoberta e autenticidade

Quando os europeus (mais precisamente Marcelino Sanz de Sautuola) encontraram pela primeira vez as pinturas de Magdalenia da caverna de Altamira, na Cantábria, Espanha, em torno de 150 anos, elas foram consideradas como fraude por acadêmicos.

O novo pensamento darwiniano sobre a evolução das espécies foi interpretado como significando que os primitivos humanos não poderiam ter sido suficientemente avançados para criar arte.

Émile Cartailhac, um dos mais respeitados historiadores da Pré-História do final do século XIX, acreditava que as pinturas tinham sido forjadas pelos criacionistas (que sustentavam a criação do homem por Deus) para apoiar suas ideias e ridicularizar Darwin. Recentes reavaliações e o crescente número de descobertas têm ilustrado a autenticidade das figuras encontradas e indicam o alto nível de capacidade de arte dos humanos do Paleolítico Superior, que usavam apenas ferramentas básicas. As pinturas rupestres podem proporcionar, também, valiosas pistas quanto à cultura e às crenças daquela época.

No entanto, a idade das pinturas permanece, em muitos sítios arqueológicos, uma questão controvertida, dado que métodos como a datação por carbono radioativo podem facilmente levar a resultados errôneos pela contaminação de amostras de material mais antigo ou mais novo, e que as cavernas e superfícies rochosas estão tipicamente atulhadas com resíduos de diversas épocas.

A escolha da datação pelo material subjacente pode indicar a data, por exemplo, da rena na caverna espanhola denominada Cueva de Las Monedas, que foi determinada como sendo do período da última glaciação. A caverna mais antiga é a de Chauvet, com 32.000 anos.

Contudo, como ocorre com toda a Pré-História, é impossível estar-se seguro dessa hipótese devido à relativa falta de evidência material e a diversas lacunas associadas com a tentativa de entender o pensar pré-histórico aplicando a maneira de raciocinar do Homem moderno.

Sítios mais conhecidos

Os sítios mais conhecidos e estudados encontram-se na Europa, sobretudo França e no norte da Espanha, na região denominada franco-cantábrica; em Portugal, na Itália e na Sicília; Alemanha; Balcãs e Roménia. No norte mediterrâneo da África; na Austrália e Sibéria são conhecidas milhares de localidades, porém não tão estudadas, como é o caso do Brasil. Em 2003, pinturas rupestres foram também descobertas em Creswell Crags, Nottinghamshire, Inglaterra.

Portugal

Em Portugal são conhecidas mais de trezentas localidades de arte rupestre, destacando-se os complexos do Vale do rio Côa e do Vale do Tejo, dos mais antigos ao ar livre, a gruta do Escoural, fundamental no estudo do Cro-Magnon e Neandertal, e gravuras rupestres como o cavalo de Mazouco. A Anta Pintada de Antelas, em Oliveira de Frades, é um monumento nacional que apresenta as pinturas rupestres melhor conservadas de toda a Península Ibérica.

Brasil

No Brasil são encontrados diversas manifestações de arte rupestre. Os locais mais conhecidos ficam em Naspolini, no estado de Santa Catarina, na região Sul do país. Em Minas Gerais na região de Lagoa Santa, Varzelândia e Diamantina próximo à cachoeira da Sentinela. Destacam-se também a Toca da Esperança, região central da Bahia e Florianópolis, estado de Santa Catarina, no sul. No nordeste também foram encontradas pinturas no estado do Piauí, na Serra da Capivara. As cidades mais próximas dos sítios arqueológicos são Coronel José Dias e São Raimundo Nonato (30 km). Outros registros foram encontrados na fronteira com o Chile, no Lago dos Diamantes. Muitos registros estão em condições precárias. No estado do Rio Grande do Norte, diversos sítios também são encontrados, principalmente nas regiões do Seridó e na chapada do Apodi, tendo como destaque o Lajedo de Soledade. No estado de Pernambuco encontram-se pinturas rupestres no município de Itapetim, nascente do rio Pajeú, nos Sítios Boa Vista e Riacho Salgado e no município de Afogados da Ingazeira, próximo 5 quilômetros do povoado de Queimada Grande e no município de Carnaíba, na Serra do Giz, próximo ao povoado da Serra Carapuça.

Segundo informação da FUMDHAM (Fundação Museu do Homem Americano), de São Raimundo Nonato, há 260 sítios arqueológicos com pinturas rupestres na área do Parque Nacional da Serra da Capivara, que foi criado em 1979.

Mesopotâmia

A Mesopotâmia — nome grego que significa "entre rios" (meso - pótamos) - é uma região de interesse histórico e geográfico mundial. Trata-se de um planalto de origem vulcânica localizado no Oriente Médio, delimitado entre os vales dos rios Tigre e Eufrates, ocupado pelo atual território do Iraque e terras próximas. Os rios desembocam no Golfo Pérsico e a região toda é rodeada por desertos.

Inserida na área do Crescente Fértil - de Lua crescente, exatamente por ela ter o formato de uma Lua crescente e de ter um solo fértil -, uma região do Oriente Médio excelente para a agricultura, exatamente num local onde a maior parte das terras vizinhas era muito árida para qualquer cultivo, a Mesopotâmia tem duas regiões geográficas distintas: ao Norte a Alta Mesopotâmia ou Assíria, uma região bastante montanhosa, desértica, desolada, com escassas pastagens, e ao Sul a Baixa Mesopotâmia ou Caldéia, muito fértil em função do regime dos rios, que nascem nas montanhas da Armênia e desaguam separadamente no Golfo Pérsico.

História

A Mesopotâmia é considerada um dos berços da civilização, já que foi na Baixa Mesopotâmia onde surgiram as primeiras civilizações por volta do VI milênio a.C. As primeiras cidades foram o resultado culminante de uma sedentarização da população e de uma revolução agrícola, que se originou durante a Revolução Neolítica. O homem deixava de ser um coletor que dependia da caça e dos recursos naturais oferecidos, uma nova forma de domínio do ambiente é uma das causas possíveis da eclosão urbana na Mesopotâmia.A partir do III milênio cidades como Lagash, Umma, Kish, Ur, Uruk, Gatium e a região do Elam se desenvolvem e a atividade comercial entre eles se torna mais intensa. Os templos passam a gerir a economia e muitos zigurates são construídos.

Porém, Richard Leakey, em seu livro A evolução da Humanidade, relata como Jack Harlan demonstrou que coletores poderiam ter um armazenamento de alimentos significativo: sua experiência se deu utilizando uma foice de sílex colhendo trigo e cevada selvagens. Portanto, as primeiras comunidades que abandonam o nomadismo poderiam ser de caçadores-coletores não restringindo o sedentarismo unicamente à agricultura ou a domesticação de animais, o que também se fez importante nesse processo de urbanização.

O surgimento dos primeiros núcleos urbanos na região foi acompanhado do desenvolvimento de um complexo sistema hidráulico que favorecia a utilização dos pântanos, evitava inundações e garantia o armazenamento de água para as estações mais secas. Fazia-se necessária a construção dessas estruturas para manter algum tipo de controle sobre o regime dos rios Tigre e Eufrates. Esses rios gêmeos, em função do relevo que os envolve, correm de noroeste para sudeste, num sentido oposto ao rio Nilo, sendo as enchentes na Mesopotâmia muito mais violentas e sem uniformidade e a regularidade apresentada pelo Nilo. " A recompensa - terra para lavrar, água para irrigar, tâmaras para colher e pastos para a criação - fixou o homem à terra" (PINSKY, 1994) Somente o trabalho coletivo permitiu que se pudesse dominar os rios, o homem que se afastava das cidades se afastava das áreas irrigadas, pondo-se à margem desse processo.Os mesopotâmicos não se caracterizavam pela construção de uma unidade política. Entre eles, sempre predominaram os pequenos Estados, que tinham nas cidades seu centro político, formando as chamadas cidades-Estados. Cada uma delas controlava seu próprio território rural e pastoril e a própria rede de irrigação. Tinham governo e burocracia próprios e eram independentes. Mas, em algumas ocasiões, em função das guerras ou alianças entre as cidades, surgiram os Estados maiores, sempre monárquicos, sendo o poder real caracterizado de origem divina. Porém, essas alianças eram temporárias. Apesar de independentes politicamente, esses pequenos Estados mesopotâmicos eram interdependentes na economia, o que gerava um dinâmico processo de trocas. Segundo Pierre Lévêque "o Estado mesopotâmico é, primeiro que tudo, uma cidade, à qual o príncipe está ligado por estreitos laços; é igualmente uma dinastia, legitimação do seu poder".

Os vestígios arqueológicos são limitados e por isso não se pode definir como a organização política e social se dava exatamente dentro de algumas dessas primeiras cidades. Uma das fontes de referência para o estudo da Mesopotâmia, que não um dos documentos encontrados nas escavações na região, é a bíblia. Nela se fazem referências as cidades de Ur, Nínive e Babilônia . Muitas das histórias presentes no Antigo Testamento são possivelmente derivadas de tradições dessa região, por exemplo o dilúvio. Os autores da Antigüidade como Heródoto, Beroso, Estrabão e Eusébio também fazem referências à Mesopotâmia. Por isso ao estudar a Mesopotâmia deve-se atentar para a construção de uma proto-história baseada em evidências fragmentadas e esparsas, já que as escavações só se iniciam a partir do século XIX, e ainda hoje muitas lacunas estão expostas.

Neolítico


O Neolítico, também chamado de Idade da Pedra Polida (por causa de alguns instrumentos, feitos de pedra lascada e pedra polida), é o período da Pré-História que começa em 8000 a.C.. Durante este período surge a agricultura, e a fixação resultante do cultivo da terra e domesticação de animais para o trabalho [1] provoca o sedentarismo (moradia fixa em aldeias)era comum usarem roupas de lã ou linho, pois foi um período muito frio. As primeiras aldeias são criadas próximas a rios, de modo a usufruir da terra fértil (onde eram colocadas sementes para plantio) e água para homens e animais. Também neste período começa a domesticação de animais (cabra, boi, cão, dromedário, etc). O trabalho passa a ser dividido entre homens e mulheres, os homens cuidam da segurança, caça e pesca, enquanto as mulheres plantam, colhem e educam os filhos. A disponibilidade de alimento permite também às populações um aumento do tempo de lazer e a necessidade de armazenar os alimentos e as sementes para cultivo leva à criação de peças de cerâmica, que vão gradualmente ganhando fins decorativos.

Surge também o comércio, o dinheiro, que facilita a troca de materiais, e que era, na época, representado por sementes. Estas sementes, diferenciadas umas das outras, representam cada tipo, cada valor. Uma aldeia, ao produzir mais do que o necessário e, para não perder grande parte da produção que não iria ser utilizada, troca o excesso por peças de artesanato, roupas e outras utensílios com outras aldeias.

Neste momento deixam de usar peles de animais como vestimenta, que dificultam a caça e muitas outras atividades pelo seu peso, e passam a usar roupas de tecido de lã, linho e algodão, mais confortáveis e leves.

Essas mudanças de comportamento foram consideradas tão importantes que o arqueólogo Gordon Childe designou este momento de Revolução Neolítica, ou Revolução agrária, fator decisivo para a sobrevivência dos povos nesse período.

Mesolítico

Por volta do 10º milénio a.c, ou seja, há cerca de 12 mil anos, no Período Mesolitico, deram-se várias transformações climáticas, que viriam a criar condições favoráveis para a prática da agricultura e criação de animais. A invenção da agricultura ocorreu nos vales férteis dos grandes rios do Oriente Próximo, em uma região chamada Crescente fértil.

No 8º milénio a.c já se cultivavam cereais como trigo e cevada. O feijão, o milho e o arroz foram das primeiras culturas que o homem realizou. Na mesma época animais como o cão, o carneiro ou a cabra já eram domesticados. O homem passou assim de nômade a agricultor e pastor. Cria-se, assim, um novo tipo de economia, chamada de economia de produção, em que os seres humanos já sabem produzir os alimentos necessários à sua sobrevivência, graças à criação de animais e ao cultivo da terra.

Economia e Sociedade


Com a criação de animais e a agricultura, o homem sentiu necessidade de se fixar a um lugar. Surgiram assim as primeiras aldeias, normalmente junto ou próximas dos grandes rios como o Nilo, Eufrates ou Tigre, devido à necessidade de água para regar e fertilizar os campos. Com a criação das aldeias e com uma nova economia, surgiu a chamada divisão do trabalho e a diferenciação social. Estes dois novos tipos de sobrevivência baseavam-se no sexo e na idade: os mais velhos exerciam a autoridade sobre os mais novos. Enquanto que os homens se dedicavam aos rebanhos e à caça, as mulheres praticavam a agricultura e encarregavam-se das tarefas domésticas. Com a criação dos aldeamentos, a população cresceu. A medida que isso aconteceu, as tarefas e a divisão do trabalho foram-se tornando mais complexas. Enquanto que uns produziam e cuidavam do gado e da terra, outros dedicavam-se à criação de vestuário e à defesa do território. Assim, os guerreiros, curandeiros e sacerdotes passaram a ter mais autoridade sobre os outros, destacando assim a diferenciação social.


Progressos técnicos

Se repararmos na palavra Neolitico, vimos que "neo", de novo, juntamente com "litos", de pedra, forma a expressão pedra polida. E, de facto, o Neolitico caracteriza-se essencialmente pelo surgimento da pedra polida, que era usada em machados e outros instrumentos. Técnicas como a cerâmica, a tecelagem, cestaria, moagem, a descoberta da roda e a tracção animal mostram os grandes progressos técnicos que se observaram neste período.

Religião

A arqueologia registra que nos períodos Paleolítico e do Neolítico houve a primeira manifestação humana de uma religião a qual baseou-se no culto à mulher [2], ao feminino e a associação desta à Natureza, ao poder de dar a vida [3]. Foram descobertas, no abrigo de rochas Cro-Magnon em Les Eyzies, conchas cauris, descritas como "o portal por onde uma criança vem ao mundo" e cobertas por um pigmento de cor ocre vermelho, que simbolizava o sangue, e que estavam intimamente ligados ao ritual de adoração às estatuetas femininas; escavações apresentaram que estas estatuetas eram encontradas muitas vezes numa posição central, em oposição aos símbolos masculinos localizados em posições perféricas ou ladeando as estatuetas femininas.

Habitações

Nas casas redondas, a família sentava-se em bancos de pedra, encostados às paredes. Os lugares eram ocupados segundo a idade e posição social. Os materiais de construção eram sólidos, como a argila seca ou madeira, os alicerces eram em pedra ou pilares de madeira, e cobertos por terraços ou telhados feitos de colmo. As camas normalmente eram feitas do mesmo material que as paredes. As casas tinham apenas uma divisão com uma lareira para a aquecer.

Vestuário

Os homens usavam saias de lã negra ou de tecidos de pele de cabra, que caíam sobre bragas, uma espécie de calças curtas e largas. As mulheres usavam roupas coloridas e cobriam a cabeça com véus que caíam até aos olhos, escondendo os cabelos entrançados. No pescoço, braços e orelhas usavam pesados adornos de ouro, prata ou cobre.

Cultura

O cultivo da terra deu origem a cultos agrários, já que os homens acreditavam que havia fenômenos naturais e forças sobrenaturais que influenciavam as colheitas. Surgiram assim as primeiras estátuas, que mostram uma deusa, ligando a fertilidade da mulher à fertilidade da terra. Outra manifestação de arte foram a criação dos monumentos megalíticos, para o culto funerário. Os mais simples são os menires e os dólmens. O agrupamento de vários menires em linha ou círculo dá-se o nome de cromeleques.

Paleolítico


O Paleolítico (pedra antiga), também conhecido como Idade da Pedra Lascada, refere-se ao período pré-histórico que vai de cerca de 2,5 milhões a.C., quando os ancestrais do homem começaram a produzir os primeiros artefatos em pedra lascada, até cerca de 10000 a.C.

Neste período os homens eram essencialmente nômades caçadores-coletores, tendo que se deslocar constantemente em busca de alimentos. Desenvolveram os primeiros instrumentos de caça feitos em madeira, osso ou pedra lascada, e dominaram o uso do fogo.

Este longo período histórico subdivide-se em Paleolítico Inferior (até há 300 mil anos) e Paleolítico Superior (até 10 mil a.C.). Há certa discordância entre estudiosos quanto a essa divisão, sendo que alguns intercalam um Paleolítico Médio entre o inferior e o superior. O Paleolítico coincide com o final da época geológica Pleistocena do período geológico Neogeno.

O termo Paleolítico foi empregado pela primeira vez pelo historiador John Lubbock. Foi precedido pelo período pré-histórico que alguns historiadores chamam de Eolítico, e sucedido pelo Neolítico. Na Europa e em outros locais onde ocorreram glaciações, intercala-se o período chamado Mesolítico entre o Paleolítico e o Neolítico.

Paleolítico Inferior

Foi nesse período que surgiram as primeiras espécies de hominídeos, provavelmente na África. Nesta época a temperatura era muito baixa, obrigando os humanos e outros animais a viver em cavernas. Os hominídeos surgidos nesta época são: Australopithecus, Homo habilis, Homo erectus e Homo sapiens. As tecnologias empregadas no período foram, por ordem crescente de complexidade, a olduvaiense, a acheulense e a clactoniense.

Os objetos são confeccionados primeiramente em osso e madeira, depois em pedra e marfim. Usam um machado de pedra, para cortar e esmagar os alimentos, para defesa e fazer furos. As lascas são aproveitadas para fabricar objetos cortantes, daí o Paleolítico ter ficado também conhecido como Período ou Idade da Pedra Lascada.

A sociedade é comunal, já possuem uma certa organização social e a família já tem importância. São nômades, descobrem e dominam o fogo.

Paleolítico Médio

O paleolítico médio é um conceito que compreende um espaço temporal, cultural e geográfico mais restrito do que os períodos do Paleolítico que o antecedem e precedem.

O homem de neanderthal, a distribuição geográfica (Europa), as técnicas de talhe (indústria musteriense) e a cronologia (200.000 a 30.000 anos a.C.) são características que definem este período da pré-história.

É nesse período que surgem os primeiros sambaquis, encontrados principalmente nas regiões litorâneas da América do Sul; devido ao fato de serem nômades, permaneciam num determinado local até que se esgotassem os alimentos, quando então partiam; neste local amontoavam conchas, restos de fogueiras e animais. Era também aí que enterravam os mortos, junto a seus pertences (colares, vestes, ferramentas e cerâmicas).

Paleolítico Superior

No Paleolítico Superior os humanos passaram a habitar em cavernas, devido ao resfriamento intenso do planeta e o norte da Europa ter ficado coberto de gelo como consequência da quarta glaciação. Neste período desenvolveu-se o homem de Cro-Magnon, que já é o humano moderno propriamente dito. Caçava animais de grande porte (mamute, renas) utilizando para isso armadilhas montadas no chão.

Religião

Apesar de convencionar-se a consolidação da religião no período Neolítico, a arqueologia registra que no Paleolítico houve uma religião primitiva baseada no culto à mulher, ao feminino, e a associação desta ao poder de dar a vida [1]. Foram descobertas, no abrigo de rochas Cro-Magnon em Les Eyzies, conchas cauris, descritas como "o portal por onde uma criança vem ao mundo"; eram cobertas por um pigmento de cor vermelho ocre, que simbolizava o sangue, e estavam intimamente ligadas ao ritual de adoração às estatuetas femininas. Escavações atestaram que estas estatuetas eram encontradas muitas vezes numa posição central, em oposição aos símbolos masculinos, localizados em posições periféricas ou ladeando as estatuetas femininas.

 
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